23 de julho de 2014

Como tatuagem



Nem os sheiks árabes de Djavan conseguirão livrar de fato meu pensamento de você. Apenas espero o nascer mais belo citado por ele,
Num dia quero mergulhar no verde de seus olhos e desabar nos teus braços; deitar seu coração na minha rede e passar a noite com ele olhando as estrelas, sentindo o vento ao balançar, num compassinho de mpb.
No outro quero lançar teu corpo na minha parede e passar as horas do dia gastando suor. Devolver ao meu mundo a ousadia perdida, inundá-lo com aquela inocente rebeldia que sempre me atraiu. Quero fazer da tua pele minha morada por algumas horas. Meu amor, meu céu avermelhado, minha trilha sonora de vida, arranque-me as asas mais uma vez.
Tonight, vista a capa de último romântico e cante aos meus ouvidos, me escreva um poema e me leve rendida. Dispa-se e seja você, o meu. Mas seja, fique. Faça-me desacostumar mais uma vez da tua ausência. Quebre os tijolos que coloquei por cima do pedaço de você que ficou aqui e construa de novo, com material melhor. Faça durar, se possível, para sempre...


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