27 de fevereiro de 2011

Amorradiação

Ruas, avenidas, carros, esquinas.
Multidões.
Pessoas vem, pessoas vão. Ora envoltas por luz; a maioria, por escuridão.
Elas caminham em direção aos seus "próprios destinos", em meio a suas existências que ainda não tem sentido.
Cada ponto de negritude estirado em seu precipício. Eles iludem seus donos com máscaras de planície, ou até de montanha.

E eu?
Eu sou um dos pequenos vagalumes que habitam o breu. Somos pó, mas através de nossa potente Fonte luminosa, podemos irradiar esperança e verdade a quem for.
À Fonte, peço ímãs ao invés de olhos que julgam, temem e repelem-me dos corações. Corações vazios ou cheios do que só os afundam.
Que o bater de minhas asas fale e ecoe. Que meu vôo mostre. Ainda que riam; antes que eu morra.
Quero ter a profissão que concede sopro de vida aos que andam mortos (sem saberem) e é remunerada com moeda sobrenatural. Quero aprender a amá-los a ponto de ser flecha do Cupido Santo, levando a mensagem do amor perfeito a aqueles que de Jesus precisam.

4 comentários:

Jonathan Martins disse...

Gostei Gostei =)

Thaís. disse...

Bonito, Gabi. Bonito! Me trouxe paz :**

Brunno Lopez disse...

O seu desejo é uma ordem que causa desordem.
Mas é uma descrição plena, convicta. Segura.
Que o Senhor realmente deposite em seus braços os poderes necessários para cumprir a vontade que manisfesta.

Os dias estão mesmo gelados e sem graça.
Diferentes do seu texto.

Osiel D'Paulo disse...

Meu Deus como demorei a entrar aqui denovo rsrs
lindo texto Gabi