15 de abril de 2013

Meu mundo cai quando não há nenhum fio de ligação com o seu.

Você nunca larga o seu escudo antes de agir em relação a mim. Enxerga insegurança à minha volta. Mas é você quem vive com medo da invasão do seu mundo. Não abre janelas. Fecha até a porta dos fundos.
Mas as palavras que saem da sua boca são doces como cantigas de ninar. Exalam desejo de um céu estrelado e um pote sem fundo cheio da minha companhia.
Elas também ficam no meu ouvido, dizendo que sou novidade. Que o sentimento que nos une é único e verdadeiro.
Mas olha... deixa o escudo de lado dessa vez e pensa comigo...
Você sabe que meu coração é cheio de você e ele engana. É feito de papel, rasga fácil, mas tá sempre se reciclando. E a força das suas palavras é o que ele precisa pra começar esse processo. É sempre assim.
Feito isso, meus olhos começam a brilhar. Minha mente a pedir sua presença. Meu corpo precisa ao menos do seu cheiro. Os planos que prevalecem são os que incluem você.
O meu controle sobre tudo isso é lançado a metros de distância e por lá fica. Não tem erro passado que consiga resgatá-lo.
E aí? Eu fico novamente batendo na sua porta. Querendo entrar, sentar, bater papo, tomar o chá das cinco e sair depois do pôr do sol. E voltar no dia seguinte e no outro também. Caminhar junto contigo, conhecer cada canto, cada integrante desse lar. Ir ficando cada vez mais e continuar te apresentando o meu lar. Até um dia perceber que se tornaram um só. O nosso.
Eu sou paciente. Você sabe. Pode ser uma coisa de cada vez, ao seu tempo. Portanto que seja...
Agora entenda o meu desespero. Não o deixe acontecer. Porque o meu mundo cai quando não há nenhum fio de ligação com o seu.

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